quinta-feira, 30 de agosto de 2012

cap.6- Hold me tight and don't let go- duvidas


"Girl, I gotta know  How you dance like that  Dance like that  You dance like...

You're putting on show, Can I take you back?Take you back I just gotta ask you to...Show me yours, I'll show you mine Don't you worry, you're true fine"



Entramos em um carro de um dos amigos do Jason, bem, como eu já havia dito, eles tinham boa aparência, tanto em beleza quanto em, enfim, eles pareciam ser da “elite” se é que você me entende. No carro até chegar na balada eles não paravam de conversar, eu não falava nada, não porque não estava interessada no assunto, na verdade eu até tava, e eles eram legais, mas sabe eu estava meio deslocada, imaginem, você seu sequestrador e os amigos dele, todos homens, dentro de um carro... já entenderam a minha situação então né?! Enfim, chegamos, e diferente do que eu pensava ele não tinha me levado em uma balada do tipo que so marginais frequentam, na verdade a boate parecia ser ótima, que bom, to até aliviada de ter saido daquela casa.

Todos saímos do carro e entramos na boate, acho que eles eram meio conhecidos por frequentar aquela boate, só pode, quando entramos todos olharam pra gente, ou melhor pra eles, neste momento me senti do mesmo jeito que me senti no primeiro dia de aula, todos olhavam pra mim se perguntando “quem é essa garota que está com eles?” é acho que eu nasci pra falarem isso..

Quando entramos os meninos foram logo pro bar.. eu não bebo, nem costumo provar bebida, mas sabe hoje eu quero mudar um pouco, faz tempo que eu não me divirto, decidi que também iria beber, nada de mais, pedi só m coquetel, justin chegou perto de mim e falou no meu ouvido:
Jason: não pense que eu não estou de olho em você, nem pense em fugir, todos aqui me conhecem e me contariam na certa pra onde você teria ido.- ele falou e depois saiu de perto-

Eles foram dançar, eu não, preferi ficar só sentada mesmo, sozinha é que eu não iria dançar! Eu os observava, nossa eles são realmente bonitos.. quer saber? Sentada em uma balada é que eu não fico, vou dançar nem que seja que nem uma idiota sozinha. Fui entrando na pista, e dançando sozinha mesmo, tentando achar algum “grupo” em que eu possa me “encaixar”. Até que um menino veio em minha direção, ele era bonitinho, ele chegou perto do meu ouvido, afinal é uma balada e não iríamos nos escutar se fosse de outro jeito

Xxx: tá sozinha?
(Sn): é, mais ou menos isso-sorri-
Xxx: então, acho que agora não tá mais-ele falou dando um risinho meio envergonhado- vem!-ele me puxou de volta pro bar-
Xxx: qual o seu nome?
(Sn): meu nome é (Sn) e o seu?
Xxx: Mateus, (Sn).. nome bonito –nos rimos-

Mateus pediu uns drinks pra gente, ficamos conversando por um bom tempo, ele era bem legal. Enquanto a Jason e seu amigos... bem, já tinham bebido bastante, acho que ainda não estavam porres, AINDA, porque já já eles vão ficar.
Mateus e eu ficamos dançando um bom tempo, até que ele começou a chegar mais perto... eu sabia no que isso ia dar, idai quem eu quero enganar? Eu queria isso mesmo!

~~(Sn) off~~
~~jason on~~

Eu já tinha bebido um pouco, nada de mais, geralmente eu saio porre das baladas mesmo haha, (Sn) estava linda! Aquele vestido mostrava perfeitamente seu belo corpo, e que corpo.. ela estava dançando com um menino, que a propósito tá chegando bem perto dela... PERAE ELE ACABOU DE BEIJAR ELA.

~~jason off~~
~~(Sn) on)~~

Sim, nos ficamos, e por mim ficaria lá beijando ele por muito mais tempo, até que o Jason veio me chamar pra ir embora, ninguém merece, alem de ficar trancado por um tempão naquela casa e criando mofo lá quando eu saio e tá bom o menino me diz que nos já vamos... aff. Me despedi de Mateus, afinal o que que eu podia fazer? Bem, os amigos do Jason estavam sóbrios, ainda bem, são eles que vão dirigir o carro. Enfim eles nos deixaram na casa do Jason, Jason não dava uma palavra, estranho.
Entramos e eu fui direto pro banheiro tirar a maquiagem a roupa, colocar um pijama escovar os dentes e tudo mais, quando fui pro quarto, Jason já se encontrava deitado na cama com uma de suas típicas samba canção, deitei em seu lado e ele permaneceu calado, já que ele já tinha bebido um pouco e eu estava meio exausta nem perguntei, e dormir do mesmo jeito.

No outro dia quando acordei percebi que Jason ainda dormia, costumava acordar antes dele, acho que foi porque ele bebeu, sei lá. Tomei um suco e fiquei vendo TV, como sempre, uma hora depois mais ou menos Jason acordou. E resolvi fazer o que já devia ter feito antes

(Sn): bom dia Jason
Jason: bom dia (sa)
(Sn): Jason, acho que já tá na hora de você me responder, afinal você é rico ou pobre? Bandido ou não? Como você consegue de sustentar e estudar em uma das melhores escolas? Ah e eu também quero saber o porque de você estar estranho desde ontem a noite ?




#JasonCongelado #AvenidaBrasil hahahaha, só que não, então gente fiquem com o jason congelado hoje hihi, e ai o que sera que ele vai responder? #Curiosa  Então lindas, espero que tenham gostado desse capitulo, e não se esqueçam de comentar de de votar no biebs aqui ó: http://www.mtv.com/ontv/vma/2012/most-share-worthy-video/ beijoooos

domingo, 26 de agosto de 2012

Sparks Fly – Ferris Wheel

                 

Bem, podia até ser considerada uma das noites mais perfeitas da minha vida se meu pai não tivesse aparecido completamente desesperado há minha procura junto com dois policiais e estragado o final dela, e podia também até ter perdido completamente a confiança deles – como o mesmo havia dito –, mas por outro lado estava mais feliz do que nunca, afinal de contas, qual garota não estaria?

Sparks Fly – Ferris Wheel.

“Because I've kept my heart under control, oh but lately all this time has taken its toll. Said I tried to but I can't hold back what's deep in my soul, so darling please forgive me, I want you and you'll just have to know.” (Under Control – Parachute)

Analisei minha roupa cuidadosamente em frente ao espelho e entortei meus lábios, aquela idéia era ridícula.
Nove dias já haviam se passado desde a noite que passei com Justin no píer da cidade e durante todo esse tempo não toquei nenhuma vez no assunto que era realmente importante; a sua recuperação. Ele parecia tão bem, e não queria estragar seus dias com aquele assunto, mesmo sabendo que seria necessário nós termos essa conversa em algum momento.
Caitlin veio passar o final de semana em casa e durante esses dois dias tive que aguentar suas ideias mirabolantes para campanha que havia acabado de fundar: ajude-Melanie-conquistar-seu-melhor-amigo. Como se isso fosse realmente funcionar ou acabar com a minha vergonha.
*
“Caitlin, pela quinquagésima vez: eu só quero que as coisas voltem ao normal!Falei e a mesma sorriu irônica.
“É claro que você só quer isso.” Revirou os olhos e me segurei para não xingá-la naquele momento. “E Justin também só quer isso, então AMCSMA vai ser bem difícil.” Soltou novamente suas ironias e bufei.
“Suas campanhas têm nomes ridículos.” Resmunguei e ela me olhou irritada. “Eu sei que você está amando isso Melanie, agora pare de ser chata antes que eu arranque seus cabelos.” Ralhou e encolhi meus ombros.
“Mas... Mas e se ele só estivesse querendo ser carinhoso comigo naquele dia? Afinal de contas nós passamos muito tempo um longe do outro.” Suspirei desanimada e Caitlin segurou meu queixo me forçando a olhá-la. “Vou ter que arrancar seus cabelos?” Perguntou sorrindo e revirei meus olhos. “Qual o seu ‘brilhante’ plano?” Dei-me por vencida e ela afagou meus cabelos como se um cachorro acabara de executar seus comandos e no caso, eu era o cachorro.
*
– Isso não vai dar certo. – Suspirei mais uma vez enquanto me olhava no espelho e finalmente decidi pegar minha bolsa que estava em cima da cama.
Meus pais não estavam em casa e isso, de certa forma, facilitava as coisas já que minha mãe que antes tinham amolecido um pouco com a situação de Justin voltou a ficar insuportável, ainda mais depois que “cheguei atrasada para o jantar” e meu pai, bom, só não arrancava a cabeça do garoto por consideração à Pattie.
Tranquei a porta de casa assim que sai e atravessei a rua indo em direção a casa de Justin, toquei a campainha e segundos depois Pattie abriu a porta toda sorridente.
– Boa tarde Melanie! – Disse e me deu espaço para poder entrar.
– Boa tarde! Hum... Justin está? – Perguntei enquanto procurava algum sinal dele pela sala e Pattie apontou para a escada.
– Ele saiu ontem de noite, chegou quase sete horas da manhã e está dormindo ainda. – Disse frustrada e pude perceber o tom de preocupação em sua voz.
– Posso subir mesmo assim? – Sorri acanhada e Pattie apenas balançou a cabeça concordando.
A porta do quarto de Justin estava encostada e assim que há abri pude vê-lo ‘desmaiado’ na cama de bruços e com um lençol o cobrindo até a cintura, aproximei-me um pouco mais e cheguei a uma terrível conclusão; Justin Bieber conseguia ser bonito até com o rosto amassado de sono.
Seu peito subia e descia tranquilamente devido sua respiração compassada, sua boca entreaberta e seus cabelos bagunçados enquanto um de seus braços estava jogado pra fora da cama.
– Justin, acorde! – Cutuquei suas costas e logo o mesmo esfregou seu rosto com as mãos, seus olhos se prenderam em mim depois de tal ato e um sorriso de canto de boca iluminou ainda mais seu rosto.
– Bom dia, Mel! – Se espreguiçou e sentou-se na cama apoiando suas costas na cabeceira.
– Boa tarde você quis dizer, não é? – Sorri irônica e sentei-me aos pés da cama com os braços cruzados, encarei Justin por alguns segundos, mas assim que o mesmo arqueou uma de suas sobrancelhas e me olhou todo desdenhoso desejei poder me esconder debaixo das suas cobertas e só sair de lá quando minha raiva/preocupação/ciúmes passasse. Afinal, não sabia onde ele havia se metido ontem de noite então era normal estar preocupada com ele, não era?
– Aconteceu alguma coisa? – Perguntou e cruzou seus braços atrás da cabeça para apoiá-la, o que acabou deixando seus músculos ainda mais em evidencia e sem nem ter tempo de piscar direito já encarava Justin como se fosse o pedaço de carne mais suculento do mundo e tinha certeza que ele fazia isso de propósito, suspirei pesadamente e durante aqueles segundos me esqueci dos reais motivos de estar ali, dar uma bronca naquele cabeça dura e... E bem, seguir com os planos de Caitlin.
– Hum, nada... Só estava preocupada com você, sua mãe disse que saiu ontem de noite e só voltou hoje cedo, queria saber se estava bem. – Dei de ombros e voltei a encará-lo.
– Estou ótimo, dona Pattie é meio exagerada às vezes. – Concluiu e dessa vez eu o olhei com as sobrancelhas arquedas.
– Tem certeza que ela é a exagerada? Ela só quer o seu bem Justin. – Disse e ele revirou os olhos.
– Veio aqui para me dar bronca? Porque se foi é melhor você...
– Tudo bem, eu já vou embora Bieber, na verdade nem sei o que vim fazer aqui. – Disse frustrada enquanto me levantava da sua cama e joguei meus cabelos para trás, como sempre fazia quando estava irritada. – Só não estrague as coisas com sua... Mãe mais uma vez. – Bufei e ele abriu a boca para me responder, mas já tinha saído do seu quarto.
Desci as escadas rapidamente e acenei para Pattie que estava sentada no sofá assistindo algum programa na televisão, disse um simples tchau e logo já estava jogada na minha cama, debaixo das cobertas e conversando com Caitlin pelo celular.
Aposto que me ligou para dizer que meus planos deram certos e que AMCSMA foi um sucesso. – Caitlin disse assim que atendeu ao telefone e revirei os olhos.
– Não, liguei para dizer que Justin saiu ontem de noite e quando fui vê-lo hoje na sua casa para seguir com sua brilhante ideia, cerca de dez minutos atrás para ser mais exata, ele me mandou embora. – Bufei e Caitlin ficou em silencio.
Sabe com quem ele saiu? – Perguntou e tirei meus sapatos os jogando em algum lugar do quarto.
– Não, espero que tenha sido com Ryan e Chaz. – Dei de ombros e Caitlin suspirou.
Não tenho tanta certeza assim, Ryan e Chaz foram para o Canadá mês passado, então... – Disse e logo captei o que estava querendo dizer.
– Então aquele babaca está saindo com o Bryan de novo. – Falei irritada e soquei o travesseiro que estava do meu lado. – Como eu odeio esse garoto! – Gritei e Caitlin soltou uma risadinha irônica, ela sabia que estava me referindo há Justin.
Como você ama esse garoto, não é? – Perguntou e revirei meus olhos ignorando o que ela disse.
– Como ele consegue ser tão burro ao ponto de voltar a encontrar o viciado do Bryan? O garoto que fez praticamente a vida dele virar um inferno!
Ninguém tem culpa disso a não ser o próprio Justin, Mel. Ele procurou isso. – Caitlin disse e suspirei, ela tinha toda razão.
– Então o que eu faço agora?
Espere, tenho certeza que em menos de meia hora Justin vai bater na sua porta e pedir desculpas. – Caitlin disse e tinha certeza que ela revirou os olhos nesse momento. – Ele sempre faz isso.
– Tudo bem, de noite te ligo outra vez. – Disse e desliguei o celular assim que ela se despediu de mim.
[...]
Quando estava colocando o terceiro filme para assistir e me conformando com a ideia de que Justin não viria me pedir desculpas – mesmo ele não tendo motivos para fazer isso, já que eu era a idiota que se preocupava com ele e sentia ciúmes só de pensar em alguma garota respirando perto dele e sabia que nos lugares que ele frequentava as garotas faziam muito mais do que somente respirar – a campainha tocou.
Coloquei o pote de sorvete que estava comendo em cima da mesinha de centro e calcei meus sapatos, caminhei até a porta e assim que há abri meu sorriso diminuiu um pouco.
– Olá Andrew. – Disse educadamente e ele sorriu. – Quer entrar? – Perguntei e o mesmo me fitou por alguns segundos, passou seus braços em volta da minha cintura e quando me dei conta sua língua já invadia minha boca sem pudor algum. Empurrei seu peito delicadamente e ele me soltou ofegando.
– Quero sim. – Respondeu e dei passagem para ele poder entrar. Andrew sentou-se no sofá e fechei a porta, parei na sua frente e o mesmo ficou me encarando sem dizer nada. – Bieber voltou, não é? – Perguntou e balancei a cabeça concordando, Drew bufou e me sentei ao seu lado no sofá.
– Mas continuamos só amigos, você sabe, ele não me quer. – Disse e ele revirou os olhos.
– Que pessoa em sã consciência não gostaria de ter alguma coisa com você, Melanie? Bieber é um idiota. – Falou e suspirou em seguida.
– Quer comer alguma coisa? – Perguntei mudando de assunto e ele negou com a cabeça, não gostava de conversar sobre aquilo nem com Caitlin imagine com Andrew. – O que você quer então? – Falei irritada e o garoto me olhou surpreso, nunca havia falado com ele daquela forma antes.
– Quero que você pare de correr atrás desse garoto. – Deu de ombros e se aconchegou no sofá.
– Eu não corro atrás dele Andrew, Justin é meu melhor amigo, você sempre soube que ele voltaria em algum momento e sempre soube o que eu realmente sinto por ele.
– Mas você nem tenta esquecê-lo. – Disse frustrado.
– Já tentei várias vezes, mas tem coisas que são meio impossíveis. – Abracei meus joelhos e assim que encostei minha cabeça nos mesmo à campainha tocou, meu dia estava sendo ótimo hoje.
– Pode deixar que eu atendo para você. – Andrew disse e concordei.
Estiquei minhas pernas e encostei minha cabeça no braço do sofá.
Hum... Melanie está? – A pessoa perguntou e sorri, reconheceria aquela voz até no inferno.
– Ela está meio ocupada agora. – Andrew disse e a irritação estava nítida em sua voz. Olhei de soslaio para a porta e me levantei antes que ela fosse fechada na cara de Justin.
Eu acho que ela não vai se importar se você me deixar entrar. – Justin disse e Andrew soltou uma risadinha irônica.
– Eu acho melhor você ir embora antes...
– Quem é Andrew? – Perguntei aparecendo atrás dele e ficando na ponta dos pés para poder encarar Justin do lado de fora. – Ah, olá Justin! – Sorri enquanto empurrava Andrew um pouco para o lado e ele sorriu de volta.
– Queria conversar com você. – Disse me olhando e depois encarou Andrew com cara de poucos amigos.
– Depois nos falamos Mel. – Drew falou irritado e me abraçou da mesma forma de antes, virei meu rosto assim que percebi que iria me beijar e ele resmungou em protesto, encostou seus lábios em minha testa e quando saiu fez questão de esbarrar seu ombro no de Justin.
“Ah, tem Andrew também, um amigo que arrumei assim que você foi embora…” – Justin repetiu o que lhe havia dito na noite do píer e revirou os olhos. – Parece que são bem mais do que amigos. – Disse irritado e cruzou os braços.
– Algum problema com isso, Bieber? – Perguntei cruzando meus braços da mesma forma que ele e encostei-me à porta, mordi meu lábio inferior enquanto sorria debochada e Justin bufou.
– Vim pedir desculpas pelo jeito que falei com você hoje mais cedo e saber se gostaria de ir comigo no parque que inauguraram essa semana na cidade. – Deu de ombros ignorando minha pergunta e me olhou esperançoso.
– Tudo bem, só tenho que buscar minha bolsa. – Disse entrando em casa. – Ah, eu te desculpo sim. – Sorri e fechei a porta.
Subi as escadas correndo e me olhei novamente no espelho, estava com a roupa que tinha coloca mais cedo e mesmo ela estando um pouco amassada não teria tempo para colocar outra, meu cabelo continuava liso e ondulado nas postas, mas estava um pouco mais volumoso e eu gostava dele daquele jeito. Retoquei rapidamente minha maquiagem e peguei minha bolsa, desci as escadas e assim que abri a porta encontrei Justin encostado no portão com as mãos nos bolsos. Coloquei a chave dentro da bolsa e caminhei até ele em passos largos.
– Achei que tinha desistido. – Sorriu e me estendeu sua mão, entrelaçou nossos dedos e caminhamos assim até o seu carro que estava do outro lado da rua, abriu a porta para mim e logo já estava sentado no banco do motorista, ligou o rádio em uma estação qualquer e abaixou o volume.
– O que estavam fazendo quando cheguei? – Perguntou cortando o silêncio, mas continuou olhando para o trânsito.
– Conversando... Eu tinha te falando que ele era meio obcecado. – Dei de ombros e Justin riu.
– Nunca te falaram que se envolver com pessoas meio obcecadas é perigoso, Mel? – Disse risonho e tinha certeza que aquele era o momento certo para colocar os planos de Caitlin em ação.
“Seja doce com ele, Justin gosta disso e sei que não vai ter problemas com essa parte... Mas tente ter um controle, ou seja: guarde sua vergonha no bolso e jogue algumas indiretas, tenha atitude, doce demais enjoa. Ah, e não se esqueça de deixá-lo constrangido com alguma história.” Lembrei-me do que ela havia dito e praticamente rezei naquele momento para tudo dar certo e não me comportar como uma idiota na frente de Justin.
– Convivi com você minha vida inteira Justin, acho que consigo lidar com Andrew. – Disse e ele me olhou de soslaio.
– Nunca fui obcecado.
– Não, só me olhava tomar banho no lago toda vez que íamos acampar. – Virei meu rosto para poder ver sua reação e logo suas bochechas ruborizaram.
– Como você sabe? – Perguntou depois de pigarrear desconfortavelmente e me olhou por alguns instantes.
– Minha prima viu você se escondendo atrás de uma árvore uma vez. – Respondi e voltei a encarar a rua.
– Por isso você começou a tomar banho com algumas camisetas do seu pai? – Me olhou debochado e essa foi minha vez de ficar vermelha como um pimentão.
– Ela contou para minha mãe também e dona Carly não queria contar para sua amiga o quão pervertido seu filho era. – Disse e Justin mordeu seu lábio inferior tentando controlar sua risada, mal sabia como ficava irresistível quando fazia aquilo.
– Acho que não teve os resultados esperados já que você conseguia ficar ainda mais sexy quando aquelas camisetas grudavam no seu corpo.
Nota mental: Justin Bieber jogava extremamente baixo.
[...]
– Mas você sabe que eu tenho medo de altura! – Disse exasperada assim que Justin comprou dois tickets para irmos à roda-gigante.
Entrelaçou novamente nossos dedos e já me sentia confortável com aquela sensação, ele havia feito isso à noite inteira. Apertei o urso gigante que Justin tinha ganhado para mim em um joguinho de tiro – já que era péssima naquela porcaria – com o braço direito e ele encarou brevemente seu relógio e os tickets que estava segurando.
– Você tem meia hora até perder esse medo ou vou ter que procurar outra garota para ir comigo, não gastei dois dólares de graça. – Deu de ombros e começou a me arrastar pelas barraquinhas de comida.
Palhaço. – Resmunguei empurrando seu ombro de leve e ele sorriu.
– Vai querer o que? – Perguntou assim que paramos em uma barraquinha de doces.
– Algodão doce. – Respondi soltando sua mão para pegar o dinheiro na minha bolsa e assim que Justin percebeu o que ia fazer me repreendeu com o olhar.
– Já te disse que não vai pagar nada essa noite. – Segurou minha mão outra vez e revirei os olhos. – Um algodão doce e uma maçã do amor. – Disse para a senhora que até agora nos olhava sorrindo e ela assentiu.
– Vocês formam um lindo casal. – Disse entregando nossos doces e tinha certeza que todo o sangue do meu corpo foi parar nas minhas bochechas naquele momento.
– Somos só amigos. – Eu e Justin falamos juntos e a senhora nos encarou um pouco surpresa.
– Oh claro, me desculpem. – Sorriu timidamente.
– Tudo bem. – Dei um sorriso fraco e logo Justin já estava me arrastando para algum banco depois de pagá-la.
“Essa juventude de hoje em dia.” Escutei a senhora resmungar e foi inevitável não rir, minha avó dizia a mesma coisa.
Sentamos no banco para comer e coloquei o urso gigante do meu lado, meu braço já estava ficando dolorido. Tirei o plástico que cobria o algodão doce e o senhor fiquei-o-dia-inteiro-sem-comer já tinha acabado com a metade da sua maçã.
– Você parece um bebê comendo. – Disse assim que vi o rosto de Justin todo melado por causa do caramelo.
– Pareço o que? – Perguntou parando de comer e me segurei para não rir novamente do seu rosto.
– Um bebê. – Dei de ombros, mas me arrependi assim que um sorriso nada bondoso se formou em seus lábios e ele se aproximou perigosamente de mim.
– Eu acho que bebês não fazem isso. – Disse desdenhoso e meu corpo congelou quando ele se aproximou um pouco mais e sua respiração soprou em meu rosto. Todas aquelas sensações estranhas que sentia quando estava perto demais de Justin voltaram com ainda mais intensidade, fechei meus olhos em uma tentativa frustrada de me controlar e seus lábios tocaram delicadamente meu pescoço no mesmo momento, deu uma leve mordida no local e arrastou seus lábios até minha clavícula. Oh, dammit!
“Deixe ele sempre querendo mais.” A voz de Caitlin surgiu no meu subconsciente e travei meu maxilar em desgosto pelo que estava preste a fazer.
Empurrei seu peito e logo tratei de encher minha boca com algodão doce, não estava conseguindo nem raciocinar direito imagine falar. Meu cérebro tentava processar aquilo com certa rapidez, mas era uma coisa meio impossível. Afinal de contas, o que tinha sido aquilo?
Justin voltou a encostar-se ao banco, mas não manteve a distancia que tínhamos antes tanto que conseguia sentir o calor do seu corpo e sua respiração meio afoita, assim como a minha.
– Ach... Acho melhor nós irmos agora. – Disse assim que percebi que meus pulmões lembraram suas funções e meu cérebro voltou a ser oxigenado, apontei para a roda-gigante que estava a alguns metros de nós e ele concordou.
Joguei o palito do algodão doce no lixo e abracei meu urso com o braço direito outra vez, Justin passou seu braço em torno da minha cintura e colocou sua mão em cima da minha.
– Me desculpe. – Sussurrou no meu ouvido e percebi que era uma forma de tentar acabar com aquele silêncio.
– Tudo bem, Jus. – Suspirei e sorri para ele.
Pegamos nosso lugar na fila e tivemos que esperar por cerca de mais quinze minutos, Justin contou suas famosas piadinhas sem graças que sempre me fizeram rir durante esse tempo e sempre que podia, ou quando eu dizia alguma coisa boba ele me presenteava com seu perfeito sorriso, fora as vezes que colocava algumas mechas dos meus cabelos atrás das minhas orelhas devido ao vento forte e terminava acariciando minhas bochechas. Realmente não existiam mais formas de Justin ser tão carinhoso.
Assim que entramos na nossa cabine da roda-gigante Justin passou seus braços pelos meus ombros e encostei minha cabeça em seu peito, abracei sua cintura e ficamos em silêncio até perceber que estávamos no topo da roda-gigante, senti suas carícias por toda a extensão do meu cabelo e levantei meu rosto para poder encará-lo. Perto demais.
Estávamos apenas alguns centímetros de distância e já conseguia sentir nossas respirações se misturando e batendo contra nossos rostos, Justin acariciou meu rosto com sua mão livre e fechei meus olhos tentando gravar cada detalhe do seu toque em minha mente.
– Eu... Eu acho que vou te beijar Mel. – Sua voz rouca soou em meus ouvidos e seu nariz fez uma pequena caricia no meu enquanto me inebriava com seu delicioso hálito de menta, eu estava errada, ainda existiam milhões de maneiras para aquele garoto mostrar o quão carinhoso conseguia ser.




Notas finais do capítulo

Ferris Wheel - Roda-gigante.
Aaaaaah, eu sou extremamente melosa AUHSIAHSUAISA Espero que tenham gostado e me desculpem qualquer erro, ok?
Quem vai querer rencomendar fic, heim? Ganha um beijo melado de caramelo do Justin! hahaha
E leitoras fantasmas, pfvr né! Apareçam queridas, não mordo ninguém c: heh

Ah e so pra avisar quem quiser me seguir eu mudei de user agora é @fantasmabieber
Beijo fofas :*

cap.5- Hold me tight and don't let go- Balada?


"You make me laugh, you make me cry I don't know which side to buy, Your friends they're jerks And when you act like them, just know it hurts, I wanna be with the one I know, And the 7th thing I hate the most that you do You make me love you"





jason: quem está falando?
xxxx: aqui é o sr. Rocher!


~~justin off~~
~~(Sn) on~~
AAAAAAAAAAAAAH ERA MEU PAI NO TELEFONE, EU PRECISO FALAR COM ELE!!!
Eu realmente não sei o que eles conversavam, porque alem de que o jason estava falando baixo eu tava a mil e não conseguia nem prestar muita atenção, estava eufórica! Então jason desligou o telefone
(Sn): JASOOOOOOOOOOOOOOOON, ME CONTA, MEU PAI TA VINDO ME BUSCAR JÁ? PORQUE ELE LIGOU?? HEIN?? –falei quase pulando em cima dele-
Jason: calma menina –ele deu uma risadinha- ele avisou que fez o primeiro deposito, mas o valor ainda é baixo, e você vai ficar aqui até ele depositar tudo!
E lá se foi toda a minha esperança, QUE MERDA DE VIDA. Só quero minha casa, minha cama, meus pais! Comecei a lembrar de tudo, tá eu não tava nem a um dia naquela casa, mas já era o suficiente pra eu poder sentir tudo isso.
Jason: porque essa cara?
(Sn): PORQUE ESSA CARA? OLHA JASON FAZ UM FAVOR, PARA DE FINGIR QUE SE IMPORTA COMIGO, PORQUE TU ME SEQUESTRASTE E FICA ME TRATANDO COMO “AMIGUINHA” EU SEI QUE VOCÊ É SÓ MAIS UM DAQUELES BANDIDOS RIDICULOS SEM CORAÇÃO QUE SÓ QUER ME MATAR. E AINDA TEM A CARA DE PAU DE ME PERGUNTAR O PORQUE QUE EU TO ASSIM, VOCE ESQUECEU QUE ME SEQUESTROU?
Jason: OLHA GAROTA EU NÃO SOU UM BANDIDO QUE NEM TU TÁ FALANDO, E NÃO SOU UM SEM ALMA, TAVA SÓ QUERENDO SABER O PORQUE E VENS FALAR ESSAS MERDAS PRA MIM, OLHA QUER SABER? EU NÃO LIGO MESMO!
Quer saber? Já tava cansando dessa bipolaridade dele, uma hora ele é toda legal e normal na outra ele vira um ladrão sequestrador arrogante! Cheguei até a pensar que nesse tempo em que eu iria ser obrigada a ficar por aqui nos pudéssemos pelo menos conviver normalmente, não como amigos, claro, mas pelo menos o básico ne, já que nos estamos dormindo na MESMA cama. Cheguei até a pensar que ele pudesse ser pelo menos um adolescente normal, mas depois sempre vinha esse lado rude dele! E eu não ligo mesmo, não quero ser amiga dele né, só quero realmente saber quem ele é.
Jason entrou no quarto e eu fiquei na sala, ainda bem, não queria ficar olhando pra cara dele.


Uma semana se passou, e eu continuava ali, eu acho, e espero, que já estejam quase pra me “liberar”.  As coisas entre mim e jason estavam até melhores, nos convivíamos e nos falávamos normalmente, é estranho falar isso, mas ele é legal! Descobri um lado dele que eu não conhecia. Já estava quase de noite, umas 6 horas da tarde, estava sentada, ao seu lado, na sala, estávamos vendo um filme, como fazíamos todo o fim de tarde, sabe quando eu dizia que eu ficava no tédio em casa? Eu estava errada! Tédio é o que eu estou sentindo agora! Afinal ficar uma semana na mesma casa com o mesmo garoto sem sair é uma grande porcaria. Você deve estar se perguntando como eu estou tomando banho esses dias, uns amigos de Jason meio que invadiram minha casa e pegaram algumas roupas, mas enfim, o telefone do Jason tocou e fiquei prestando atenção na conversa dele:

Jason: e ai cara
Jason: hoje? Ahah não dá, a menina ainda tá aqui!
Jason: cara não dá, eu to sequestrando ela
Jason: até que é sim haha
Jason: ‘ta bom cara você venceu, mas só porque eu to com saudades de lá
Ele desligou o telefone, eu estou confusa, pra onde será que ele vai?

(Sn): eeeer.. Jason você vai sair?
Jason: nos vamos
(Sn): O QUE?
Jason: é, vamos pra uma balada, eu também não queria te levar mas não posso te deixar aqui, e só vou te levar porque é uma balada afastada e você não tem pra onde fugir
(Sn): eu não vou pra balada com seus amigos maconheiros, drogados e ladrões
Jason: eeeei, parou já, você não vai querer discutir de novo vai?
(Sn): jason é que...
Jason: (Sn) já decidi, você vai, e eles não são tudo isso ai que você ta falando, eles são adolescentes normais
(Sn): sem ofensas Jason, mas sei La, imagina a balada que você vai
Jason: eu já disse que é uma balada normal!

Espero que seja mesmo, se bem que não é uma má ideia já que eu to presa aqui a um tempão.
(Sn): que horas nos vamos?
Jason: 10 horas

Bom já são quase 7, então vou logo me arrumar, to aqui com saudades de me arrumar, sorte que o amigo do Jason botou quase todo o meu guarda roupa aqui, serio, sem exagero, ele fez isso mesmo, incluindo maquiagem e tudo mais, enfim.
Tomei um banho, sequei o cabelo, fiz escova, escolhi minha roupa, depois fiz a maquiagem me vesti botei o sapato e tudo mais, e até que enfim estava pronta, olhei no relógio e eram 9:40 eu estava assim:







Fiquei na sala mesmo, jason ainda não estava pronto. Mas quando deu mais ou menos 10:10 escutei uma buzina e ao mesmo tempo Jason saiu de seu quarto, confesso ele estava LINDO e muito cheiroso, já disse que AMO meninos cheirosos? Enfim saímos da casa e quando eu vi os amigos do Jason só faltei cair, MEU DEUS ELES ERAM LINDOS!!






o que que vocês acham que vai acontecer lá na balada?? haha. lindas muito obrigada por todos os comentários de vocês, serio, Obrigada de verdade á todas que tem lido comentado e até divulgado <3 Então comentem e tudo mais, quanto mais comentários mais rápido eu posto! beijoooos 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

cap.4- Hold me tight and don't let go- Desespero


"I see you over there, so hypnotic, Thinking 'bout what I do to that body, I get you like, Oh, baby baby, oh, baby baby. And I ain't trying to fight it, to fight it, But you're so magnetic, magnetic"


Xxxx: esqueceu que hoje de manha nos conversamos e á propósito nem me apresentei, eu sou Jason, Jason Maccann

(Sn): antes de eu saber que eras um bandido
Jason: garota não me provoca
(Sn):que é só to falando a verdade
Jason: olha vadia já chega, to tentando ser legal com você e você fica falando merda, depois não reclama mimadinha –uau ele quer se legal comigo depois de me sequestrar, isso aí-
Não falei nada, quanto menos contato com ele melhor. estava com medo, me sentindo sozinha, sem esperança, você nunca sabe o que esperar de um garoto que estuda na sua escola e te sequestra.
Só queria ir pra casa, e sentir-me acolhida pelos meus pais, tudo bem, eles nunca foram os mais presentes, mas não importa, eles são meus pais e eu os amo, assim como sei que eles sentem o mesmo por mim. Sempre reclamei um pouco de minha vida, mas agora que sinto que ela está por um fio quero ela de volta, quero meus pais, meu irmão, meus amigos, sei lá quero só tudo normal. E lá estava eu, no sofá de um bandido, chorando e me lamentando, era o que me restava a fazer.
~~(Sn) off~~
~~chris on~~
Já eram nove horas da noite, e a imagem dela surgiu em minha mente, decidi que iria vê-la, sem problemas, fui andando até sua casa, toquei na campainha e tia Laura abriu a porta com os olhos vermelhos, tenho intimidade o bastante pra perguntar o que havia acontecido, mas poderia parecer que eu era intrometido então resolvi deixar quieto e fui direto ao ponto:
Chris: eeer.. oi tia, posso falar com a (s a)?- nesse mesmo instante ela começou a chorar, ué, será que eu fiz algo de errado?
Chris: tia desculpa, falei alguma coisa errada?
Lucas: não você não fez nada-quando o vi percebi que ele também estava com uma aparência ruim-
Chris: o que houve cara?
Lucas: sequestraram a (s a)
Meu mundo parou, como assim sequestraram a minha pequena? ISSO NÃO PODE ESTAR CERTO!
Chris: COMO ASSIM CARA? ISSO NÃO PODE SER VERDADE, NÃO, NÃO PODE! –falei já desesperado e meio alterado, talvez não fosse o momento certo para reagir daquela forma, mas eu não consegui reagir de outra-
Lucas: CARA TU ACHAS QUE EU TAMBEM NÃO QUERIA QUE FOSSE MENTIRA?-ele falou já se descontrolando e chorando-
Logo percebi que eu deveria dar apoio pra ele e não desespera-lo mais ainda
Chris: desculpa mano, e relaxa que vai dar tudo certo!
Lucas: sem problemas –ele falou ainda lagrimando-
Fiquei um tempo mais lá tentando acalma-los
~~chris off~~
~~(Sn) on~~
Jason: toma –ele disse super frio e grosso jogando um pijama em mim, eu não sei que tipo de sequestrador guarda um pijama para as suas vitimas mas ele guarda-
(sn): aonde eu posso me trocar?
Jason: em qualquer lugar-ele disse entrando em um quarto-
Então me troquei na sala mesmo, já que ele não estava lá, e acho que isso é o de menos agora. coloquei o pijama, ele era normal, os shorts eram um pouco curtos mas nada anormal, não sabia onde iria dormir, o jeito vai ser perguntar pro Jason. Bati na porta do quarto que ele tinha entrado, sim sou educada, e logo escutei um “entra” abri a porta e lá estava ele só de samba canção, sem camisa, sim ele tinha um belo corpo, não era “bombado”mas tinha um belo corpo, AI QUE IDIOTA QUE EU SOU, EU ESTOU PENSANDO O QUANTO O CORPO DO MEU SEQUESTRADOR É BONITO, se bem que eu já havia achado Ele bonito na escola, será que é errado pensar assim?
Jason: o que você quer?- ele falou interrompendo meus pensamentos
(Sn): aonde eu vou dormir?
Jason: aqui –ele falou batendo em um espaço ao seu lado em uma cama de casal-
(Sn): eu não vou dormir em uma cama com você!
Jason: deixa eu esclarecer uma coisa aqui, EU MANDO, E VOCÊ OBEDECE, ou você esqueceu que você está nas minhas mãos?- isso é definitivamente um pesadelo, não poderia estar com mais medo!
(Sn): desculpa, entendi sim-sim eu estava pedindo desculpas para um bandido, é claro que eu tinha razão, mas o medo já me dominava-
É estranho imaginar o quanto em poucas horas a sua vida pode mudar, agora estou eu aqui deitada na mesma cama que o menino que me sequestrou, que por acaso estuda na mesma escola que eu sendo que eu já tinha conversado com ele. Cara quer mais confuso que isso?
~~(Sn) off~~
~~jason on~~
Quem essa garota pensa que é? Ela realmente acha que manda por aqui é HAHA ela esta muito enganada! Eu também não queria dormir na mesma cama que ela, mas é a única cama que tem aqui, e ela não tem que reclamar de nada, a situação podia estar pior. Vou ter que deixar de frequentar a escola enquanto ela estiver aqui, não que eu tenha problemas com isso, afinal a coisa que eu menos faço nessa vida é estudar, só espero que não notem que vamos ficar sem ir ao mesmo tempo pra escola, se não podem desconfiar. Enquanto estava pensando em minha vida, ela estava Lá, deitada do meu lado com cara de choro, confesso que fiquei com um pouco de dó. AI JASON QUE ISSO? UM DOS MAIORES VILÕES COM DÓ DE UMA MENINA, AONDE JÁ SE VIU? Enfim, se bem que ela é bem gostosinha. E pensando nisso dormi.

Quando acordei (sn) ainda dormia, fiquei reparando um pouco em seus traços delicados, sei lá era meio esquisito, a boca dela me atraia, tá eu sei que isso foi meio escroto e ridiculo, mas é a verdade. Levantei-me da cama, escovei os dentes, tomei um café simples, como sempre, não gosto de comer de manhã então só bebi um suco mesmo. fui pra sala e fiquei vendo TV, sabe a pesar de parecer que eu sou um super vilão eu sou um adolescente comum que vê bob esponja, é, eu disse bob esponja. logo logo ela acordou, sabia que ela evitaria falar comigo, então decidi falar:
jason: (sn) se você quiser pode comer alguma coisa
(sn): não obrigada-ela falou se dirigindo ao sofá que eu estava, e sentando ao meu lado-

(sn): bob esponja?-ela falou gargalhando-
jason: que é? eu gosto tá?-não pude deixar de dar um risinho-
(sn): jason posso te fazer uma pergunta?
jason: fala!
(sn): eeerr... já que você estuda na minha escola, uma escola cara e muito boa, você deve ter bastante dinheiro, e você mora nessa casa, então porque você rouba? como você sustenta tudo isso, roubando?

Eu já sabia que ela iria me perguntar isso alguma hora, iria ter que falar a verdade pra ela, só não tava esperando que fosse agora. Eu estava quase para responde-la quando o telefone tocou, não é muito comum ele tocar já que muitas poucas pessoas sabem o numero, logo atendi:
Jason: alo?
xxxx: o JB que esta falando? -jb é meio que o meu "apelido" de "ladrão"-
jason: quem está falando?
xxxx: aqui é o sr. Rocher!





OMB o que será que o Jason vai responder sobre ele ser ladrão? e porque será que o sr. Rocher ligou pra casa do Jason???? hahahaha, vocês só vão saber depois!!
Então lindonas espero que vocês estejam gostando e não esqueçam de comentar e divulgar o site haha, quanto mais comentarios mais rápido eu posto beiJustin ;)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

cap.3- Hold me tight and don't let go- sequestro



"But I know there's sunshine behind that rain. I know there's good times behind that pain. Hey, can you tell me how I can make a change? I close my eyes and I can see a better day. I close my eyes and pray."
Por volta de umas 7horas, ainda no meu quarto escutei um grito e em seguidas alguns barulhos estranhos, não liguei, devem ser os vizinhos, porem logo em seguida escuto novamente gritos, foi ai que a ficha caiu e eu não quis acreditar, eram gritos da minha mãe, logo os piores pensamentos invadiram minha cabeça, estava levantando da minha cama quando 4 caras mascarados entraram no meu quarto, comecei a me desesperar, eu gritava e chorava até um deles falar:
Xxx: cala a boca vadiar, ou quer apanhar? –meu Deus me diz que isso é um pesadelo, por favor quero acordar-
Eles botaram aqueles panos na minha boca para evitar que eu continuasse a gritar, e amarrarão minhas mãos, meu Deus como será que minha mãe meu pai e o Lucas estão?
Depois deles revirarem meu quarto 3 deles foram embora, provavelmente pra outro cômodo de minha casa e um deles ficou me “vigiando” ele tava me deixando com muito medo, ele me olhava parecia que ia me matar
Xxx: relaxa gata- ele falou passando suas mãos pelas minhas pernas- não vai te acontecer nada-ele disse rindo e ironizando-
Meu deus ele só me assustou mais ainda. Logo eles me levaram para a sala de minha casa, lá se encontravam meus pais e lucas, fiquei um pouco mais aliviada ao ver eles, o cara que me vigiava me jogou no sofá junto com os outros
Xxxx: queremos 1 milhao
Pai: vocês so podem estar loucos, aonde que eu vou ter um milhão assim do nada?
Xxxx: nos sabemos que você é rico senhor rocher
Pai: eu tenho um milhão mas não em espécie
Xxxx: então você terá que arranjar esse dinheiro o mais rápido o possível
Pai: mas o banco tem limite para sacar dinheiro por dia
Xxxx: então todo o dia você me da o dinheiro até completar o total, e para garantir que você vai dar todo o dinheiro iremos levar a sua filha
Pai: NÃO POR FAVOR ME LEVE
Xxxx: CALA A BOCA
E a cada palavra que eles falavam mais parecia que eu estava vivendo um pesadelo que a cada vez ficava pior, meu Deus eu vou ser sequestrada, lucas e mamãe estavam também com panos na boca, eles não podiam falar nada, mas dava pra perceber o desespero deles apenas pelo olhar, acho que vou morrer.
Eles me puxaram para o caro deles, eles me davam uns empurrões que me machucavam, eu não conseguia me conter, estava desesperada de mais, soluçava de tanto chorar!
Até que chegamos a casa deles, era em um local totalmente isolado, uma rua deserta que só o clima já me dava arrepios, um deles me puxou com tanta forca para fora do carro que meus punhos ficaram com a marca de suas Mãos, fiquei observando e percebi que o carro partiu, ou seja a casa era de só um deles. Entrando na casa ele trancou a porta, aquela casa tinha um clima pesado, e a cada vez mais acho que eu vou morrer aqui. Ele tirou o pano que amarrava minha boca e o que amarrava minha mão
Xxxx: até que você da pro gasto
(Sn): por favor, não faz nada comigo –falei soluçando e chorando ao mesmo tempo-
Xxxx: não vou fazer nada que você não queira –ele riu-
(Sn): então você vai ter que ficar bem longe de mim
Xxxx: mas eu sei que você quer!
(Sn): AAAAH MEU DEUS EU ESTOU PRESA COM UM PEDOFILO, SOCORROOOO –me desesperei e comecei a gritar na tentativa de alguem naquela rua deserta me escutar-
Xxxx: ninguém vai te escutar aqui vadia, e eu não sou um pedofilo
(Sn): olha o que você tá falando, essas coisas são um absurdo como se eu fosse querer alguma coisa com você
Ele me agarrou e levou até algum quarto, MEU DEUS ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO!! Ele me jogou na cama
Xxxx: tem certeza que não quer nada?
(Sn): SAI DE CIMA DE MIM, CLARO QUE TENHO, POR FAVOR NÃO FAZ NADA
Xxxx: e agora continua tendo certeza de que não quer nada? –ele falou tirando a mascara que estava em sua cara, e eu não acreditei no que vi, eu conhecia esse rosto, é o mesmo garoto que falou comigo no ginásio e me “secou” no corredor-
(Sn): VOCÊ????MAS, MAS, VOCE... MEU DEUS VOCE É UM CRIMINOSO- enquanto eu falava ele saia de cima de mim-
Xxxx: eu não sou um criminoso tá legal?
(Sn): NÃO VOCE SO INVADIU A MINHA CASA E ME SEQUESTROU
Xxxx: tenho meus porquês, e não devo satisfações para você
(Sn): eu não quero saber dos seus crimes
Estou a cada vez mais confusa, o cara que esta me sequestrando é o mesmo garoto que estuda na minha escola e que eu estava falando hoje de manha, vai ver foi por isso que ele começou a gaguejar quando descobriu meu nome, talvez ele já estivesse planejando assaltar a minha família, eu não acredito que já conversei civilizadamente com esse retardado.
Xxxx: que foi? Ficou muda hein?
(Sn): queres o que? que nos sejamos amigos por algum acaso? Cara tu acabaste de me sequestrar e quer que eu fique conversando contigo-ele bufou-
Xxxx: esqueceu que hoje de manha nos conversamos? e á propósito nem me apresentei, eu sou Jason, Jason Maccann









OMB JASON MACCANN, poisé gente, essa ib é com o Jason Maccann! Espero que tenham gostado da surpresa haha, e não se esqueçam de comentar lindas, beijoooos

sábado, 18 de agosto de 2012

Cap.2- Hold me tight and don't let go- back to school





No outro dia as 7:20 meu despertador tocou, e soou para mim com um certo desconforto, tanto pelo fato de que terei de me levantar desta cama deliciosa e sair de baixo de minhas cobertas, quanto pelo fato de que terei de entrar em uma escola na qual não sei ao certo se continua a mesma, provavelmente muito diferente e as pessoas muito mudadas, e foi assim com esses pensamentos amedrontantes que levantei-me de minha cama deliciosamente confortável para começar toda aquela rotina de sempre, escovar os dentes, escolher a roupa passar um pó básico, não que isso seja o pior, estudar é o pior, mas ao mesmo tempo em que minha cabeça estara a mil tambem tinha um pouco de ansiedade, vida nova, em Carolina do Norte com meus velhos amigos não pode ser tão mal assim, ou pode?
Depois de toda a rotina chata diária desci para o café da manhã e avistei sentado na mesa o jumento, que eu acostumo chamar de Irmao,  e logo o escuto falar para mim “bom dia” e pude perceber que ele disse essas simples duas palavras com muita felicidade.
(Sn): por que tanta felicidade em um simples bom dia hein?
Lucas: eu gosto daqui sabe, gosto dos meus amigos daqui também.
(Sn): ou gosta da caitlin ne –disse rindo muito-
Lucas: eu gosto da caitlin? Claro que não, você que gosta do Christian –quando eu ia responder Dona Laura, nossa mãe, entrou na cozinha cortando totalmente nosso papo-
Laura: bom diaaa crianças, anciosos para o primeiro dia na escola?
(Sn): a senhora quer dizer o primeiro dia nessa escola de novo né?
Laura: que foi, não ta feliz de ter voltado?
(Sn): gostei sim mãe
Logo escuto a campainha tocar, ai caramba, são os Beadles, comecei a ficar nervosa, não pelo fato de que os Beadles chegaram, e sim porque terei de ir para a escola agora. Estou com um pouco de medo, nunca fui muito digamos que “social”. Fui atender a porta, e lá estava chistian e seu sorriso torto (tá eu já falei umas 20 vezes do sorriso dele e não me canso de falar) e caitlin toda animada, não sei como já que eu considero este horário madrugada..
Caitlin: e ai animados? -Disse ela hiper ativa-
(Sn): já olhou no relógio? Impossível á essa hora né
Caitlin: preguiçosa- tá disso eu já sei-
Chris: não pertuba a (s a) caitlin –ele disse rindo-
Caitlin: hmm, tá bom, desculpa então –eu e Chris rimos da cara boba que ela fez-
Logo lucas chegou e fomos no carro dele para a escola, Chris era da minha sala, como descobrimos na sorveteria, e lucas mudou para a sala de caitlin, já que eram da mesma serie. O caminho de minha sala e de Chris não era o mesmo da deles, então nos separamos, e logo que entramos na escola pude perceber os olhares em nos, muitas pessoas para mim eram familiares, só não sabia se os olhares eram porque as pessoas haviam me reconhecido, ou por quererem saber quem é a menina do lado do Christian ou pelo fato de Chris ser meio popular, como sempre foi, enquanto pensava percebi que Chris me encarava
(Sn): que foi? –ele riu-
Chris: nada –ele riu de novo-
(Sn): dá pra parar de rir?
Chris: não –ele riu de novo, tá já to ficando chateada-
Chris: tá bom parei. olha bem aqui é o seu armário, e o meu é lá do outro lado, e aquela ali –ele apontou para uma porta nem tão perto nem tão longe de meu armário- é a sala do nosso primeiro horário, então nos encontramos lá, ok?
(Sn): claro –ele deu um beijo em minha bochecha e foi para o seu armário, e lá mesmo estava ele conversando com alguns garotos-
Então guardei alguns livros dentro de meu armário, cara que saudades de ter um armário, diferente do Brasil haha, ajeitei meu material e fui para a sala que Christian havia dito para eu ir, enquanto andava no corredor observava as pessoas, mas passei por um garoto que me chamou a atenção em especial, ele era bem bonito, estava com dois outros garotos, também de boa aparência, porem ele tinha mais, e pelo jeito e pela roupa era meio popular, ele notou que estava olhando para ele, o que me deixou super envergonhada, porem ele me deu uma “secada” e voltou a conversar com seu amigo. Opa, acho que não foi um bom dia para eu usar saia, mas enfim, depois de estar provavelmente vermelha cheguei na sala, e Christian já estava lá, inclusive conversando com uns dois garotos e umas 3 meninas, digamos que a parte das meninas eu não gostei, mas enfim, logo que ele me viu levantou de sua cadeira e veio até mim.
Chris: bom, você sabe que aqui as aulas meio que são em dupla, então você vai sentar comigo
(Sn): quem disse? – eu disse na brincadeira, era claro que eu iria e queria sentar com ele até porque eu n tinha mais ninguém pra sentar mesmo-
Chris: eu, deixa de graça –não aguentei e comecei a rir-
Então o professor de historia entrou na sala e nos sentamos, a aula estava muito chata, pra variar, tipo, serio que tem gente que consegue não dormir na aula de historia? Enfim, então eu e Chris ficamos conversando, também notei a presença na sala de pessoas que eu já conhecia, inclusive falei com algumas, mas nada de mais. Nos EUA o sistema é diferente, trocamos de sala a cada aula, então depois que terminou a de historia saímos da sala e notei que tinha um horário livre, e Christian tinha treino de basquete, ele me chamou pra ver ele jogar, já que eu não teria nada para fazer o que custa ne? Alem do mais ver meninos bonitos jogando basquete nunca é uma má ideia né.
Chris: tava com saudades daqui?
(Sn): é eu tava, sabe esse clima americano me faz bem –ri-
Chris: pronto chegamos, pode ficar sentada ai-ele disse apontando pros bancos que tinham no ginásio- que eu preciso ir lá –ele deu um beijo em minha bochecha e foi jogar.
Alguns meninos me olhavam meio estranho, acho que eles estavam se perguntando “quem é a nova namorada do Christian?” mal eles sabem que a gente n tem nada. Fiquei observando o time, é impressionante, típico de filme, é cada um mais lindo que o outro, serio! Enquanto observava alguém sentou do meu lado me tirando de meus pensamentos.
Xxxx: a gatinha é nova por aqui, é?-disse aquele mesmo garoto que tinha me “secado”no corredor-
(Sn): a “gatinha”-dei ênfase no gatinha- tem nome
Xxxx: ui ela também é bravinha –ele disse em um tom de deboche e rindo ao mesmo tempo
(Sn): ainda não viu nada- disse com um sorriso irônico-
Xxxx: já que não gosta de ser chamada de gatinha, posso saber seu nome?
(Sn): (Sn) Rocher, prazer
Xxxx: (Sn) Ro-ro-cher?-ele disse gaguejando-
(Sn): qual o problema?-menino estranho-
Xxxx: nada não to indo gatinha –ele disse quase voando, brincadeira, ele disse isso correndo, menino estranho-
Enfim, quando me dei conta já estava no final do treino, Christian veio em minha direção, e eu não sei porque mas acho meninos suados tão mais bonitos, isso foi nojento, mas sei lá eu acho.
Chris: muito tédio
(Sn): até que não haha
Chris: vou tomar banho sabe to meio suadinho –ele riu- então vai pra sala 4 e vê se não se perde, tá?
(Sn): ai que graça, muito engraçado hein –rimos
Então ele foi tomar banho e tudo mais e eu fui pra sala, quando cheguei lá ainda não estava com professor dentro de sala então fiquei mexendo no meu celular e nem vi o tempo passar, logo Christian e o professor chegaram, e não rolou mais nada de interessante, também né, eu estou na escola, e tivemos outras aulas e tudo mais, nas escolas de lá nos almoçamos por lá mesmo, porem hoje é o dia em que somos liberados mais cedo, ALELUIA, e faltavam 5 minutos pra campainha tocar, tipo 5 minutos que parecem um século mas ok ne.
Voltei para casa do mesmo jeito que fui, com meu irmão e com os Beadles. Chegando em casa fui almoçar, para variar meus pais não estavam lá, e acabei almoçando apenas com Lucas, depois de comer fui dormir, e meio que desmaiei na minha cama, acordei já eram 5 da tarde, sim eu dormi muito, já que não tinha NADA pra fazer decidi ficar no computador como sempre.
Por volta de umas 7horas, ainda no meu quarto escutei um grito e em seguidas alguns barulhos estranhos, não liguei, devem ser os vizinhos, porem logo em seguida escuto novamente gritos, foi ai que a ficha caiu e eu não quis acreditar, eram gritos da minha mãe, logo os piores pensamentos invadiram minha cabeça.




OMB o que será que aconteceu pra Laura gritar? ahahaha. Entã.o amores tá ai o segundo capitulo, espero que gostem e por favor comentem haha beijos  ;)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Cap.1- Hold me tight and don't let go- Retorno





Já era noite, e meus pensamentos insesáveis não me permitiam dormir, talvez pelo fato de estar um tanto quanto ansiosa por ter acabado de chegar em minha casa, em Carolina do Norte, eu já havia morado neste mesmo local, e agora eu estava retornando á ele, era bom, mas ao mesmo tempo um certo medo dominava meu corpo de uma forma que eu não sabia explicar. E era incrível como o frio me fazia arrepiar do mesmo modo que fazia á 3 anos, antes de voltar para o meu verdadeiro país, o Brasil.
E não sei ao certo se este retorno me faria bem, já havia vivido ali, mas uma angustia me perturbava e mesmo sem saber o porque alguma coisa me fazia crer que voltar para Carolina do Norte mudaria minha vida, só resta saber se seria uma boa mudança.
Lembrei-me de meus amigos, os que havia feito em Atlanta, Caitlin e Christian, Caitlin sempre foi uma boa amiga, ela tinha a mesma idade que Lucas, meu irmão, ou seja ela tem 18, já eu e Christian temos apenas 16 anos, christian era minha paixão secreta de infância, ri ao lembrar disso, será que ele continua tão bonito quanto antes? E foi pensando nisso que adormeci em minha cama.

 - (s a) acordaaaaaa- foi assim que meu irmão me acordou, ele falava ao mesmo tempo em que me sacudia. pelo amor de Deus quero que me acordem decentemente pelo menos uma vez na vida
(Sn): que é animal?- falei com o mesmo mal humor matinal-
Lucas: vamos almoçar
 (Sn): tá bom já to indo
Me levantei, escovei meus dentes e desci para almoçar. Depois de comer uma deliciosa macarronada subi para o meu quarto e fiquei um bom tempo no computador. Até que lucas entra no meu quarto
Lucas: tenho uma surpresa pra você lá em baixo! Te troca e desce
(Sn): serio?? ebaaaa Tá bom to indo então!!
Não sei porque não podia ir de pijama, mas como eu sou curiosa, nem liguei, troquei de roupa, coloquei um short e uma regata, bem básicos, e desci como meu irmão havia dito para fazer. Quando cheguei mal acreditava no que eu via, que saudades que eu estava dos Beadles! Caitlin logo saiu correndo e me abraçou
Caitlin: (SN) QUE SAUDADEEEEEEES AMIGA
(Sn): AAAAAAAAAH EU TAMBÉM ESTAVA COM SAUDADES CAITLIN
Caitlin: que saúde hein –nos rimos-
(Sn): digo o mesmo hein, tá gatinha –rimos dessa vez mais alto ainda-
Paramos de nos abraçar e logo avistei Christian, lindo como sempre, parado e me observando com aquele sorriso torto pelo qual era apaixonada quando criança.  Fui correndo abraça-lo
Chris: saudades pequena, como você ta grande. Tá essa frase ficou estranha.-ri do quanto ele continuava bobo!-
(Sn): você também tá grande sabe, as pessoas geralmente crescem com o decorrer dos anos –falei debochando dele-
Chris: há-há-há engraçada como sempre né (s a)
(sn): fazer o que ne? Eu sei que você sentiu falta de mim, fala a verdade
Chris: o pior é que senti mesmo-todos rimos-
Chris: então (s a) continua apaixonada por sorvete? Se você quiser podemos ir naquela mesma sorveteria que você adorava
(Sn): aaah vamos, vamos, por favor!!!-implorei, eu realmente amava tomar sorvete naquela sorveteria-
Chris: claro que vamos (s a)
Enquanto eu e Christian conversávamos percebi que caitlin conversava com o lucas
(Sn): cait e lucas vamos lá na sorveteria, querem ir?
Cait/lucas: ahaaaam
Chris: ok então, vamos!
Fomos andando mesmo, a sorveteria ficava logo na esquina, e nem demorou muito pra chegarmos, Chris sentou ao meu lado e lucas sentou ao lado da caitlin
Chris: deixa eu adivinhar, vais querer comer sorvete de brigadeiro né?
(Sn): é haha
Lucas: essa ai nunca muda
(Sn): não tenho culpa do brigadeiro ser ser bom ué –todos rimos-
Lucas chamou o garçom e todos pedimos nossos sorvetes, enquanto os sorvetes não chegavam eu e caitlin fomos no banheiro
~~(Sn) off~~
~~chris on~~
Foi bom poder ver a (Sn), já estava com saudades dela, ela continua linda como sempre, até mais agora, e lucas também sempre foi muito meu amigo
Chris: qual o teu papo com a minha irmã hein?
Lucas: nenhum cara haha, deixa de ser ciumento
Chris: to brincando lucas, relaxa. A (s a) continua a mesma de sempre, já tava sentindo falta dela
Lucas: qual o teu papo com a minha irmã hein?-ri pelo fato dele estar me imitando-
Chris: nenhum cara deixa de ser ciumento- falei tentando imitar ele-
Lucas: idiota
~~chris off~~
~~(Sn) on~~
Depois de nos ajeitarmos no banheiro voltamos para a mesa, era incrível como os Beadles continuavam tão legais quanto antes, Caitlin havia ficado mais alta e com cabelos lindos e bem mais compridos, já Christian.. continuava com o mesmo sorriso perfeito de sempre, seus cabelos agora ondulados, o que é estranho pra um garoto que tinha cabelo lisos, até demais, e agora ele estava mais musculoso e com feições mais maduras.
Chris: então, vocês vão estudar na mesma escola de antes?
(Sn): vamos sim, vocês ainda estudam lá ne?
Chris: nos ainda estudamos por lá sim, vai ser ótimo ver vocês todos os dias – ele disse sorrindo para mim-
(Sn): também vai ser ótimo pra mim poder ver vocês, eu me matriculei na mesma turma de antes, ainda tas nela?
Chris: serio???? To sim, aah que bom que você voltou pra nossa turma (s a)- aaah fala serio, como ele consegue ser tão lindo?-
(Sn): também ta sendo ótimo pra mim ter voltado-dei um sorriso tímido-
Depois de muito papo pagamos e fomos embora, os Beadles continuavam morando na mesma casa, ou seja, meus vizinhos, nossas casas eram na mesma rua, porem não eram uma do lado da outra. Minha casa era antes da deles então eles nos acompanharam até nossa casa
Caitlin: boa noiteeee (s a), até amanhã, nos passamos aqui pra irmos juntos pra escola, tá?
(Sn): clarooo, mal posso esperar amiga, boa noite cait –falei enquanto nos abraçávamos-
Chris: boa noite princesa
(Sn): boa noite Chris, sonhe comigo- disse rindo-
Chris: e você comigo gata- ele disse piscando e ao mesmo tempo rindo, bobo-
Lucas também disse boa noite pra ele e entramos em casa, já estava de noite, não muito tarde, mas eu já estava cansada, então assim que cheguei coloquei um pijama e fui logo dormi, ou pelo menos tentar né, já que não conseguia me conter ao pensar que iria retornar á minha antiga escola.






então gente, esse foi o primeiro capitulo de Hold me tight and don't let go, espero que tenham gostado. como eu já disse e comentem por favor aqui na ib, que ai eu posto logo o próximo capitulo :) beijooos

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Hold me tight and don't let go- SINOPSE


I like how your eyes complementing you hair
The way that them jeans fit is making me stare
Promise, I'll be here forever, I swear
(Our body is touching while)

Love me like you do
Love me like you do
Like you do
Hold me tight and don't let go
Há quem me chame de sortuda, por ter nascido em “berço de ouro” e sinceramente não sei o porque disso. Meu pai é um homem muito rico, dono de varias empresas inclusive de petróleo, geralmente são nessas horas que as pessoas se assustam e dizem que queriam ser ricas como eu, mas nem tudo é tão bom assim. Por conta de algumas das empresas do meu pai temos casa tanto no Brasil quanto nos EUA, e desde pequena que eu moro nos dois países, porem passamos os últimos 3 anos no Brasil e agora retornamos á Carolina do Norte.


oi gente, aqui é outra moderadora, e eu vou passar a postar por aqui, espero que gostem da ib hehe :D beijooos princesas 


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Sparks Fly - Felicidade

                    

– Eu senti tanto sua falta, Jus. – Ela disse soluçando e passou seus braços em volta do meu pescoço. Sem pensar duas vezes envolvi sua cintura e há ergui um pouco tirando seus pés do chão. Melanie me abraçou mais forte e escondeu seu rosto na curvatura meu pescoço.
– Eu também, pequena, eu também. – Fechei meus olhos tentando controlar minha respiração e sorri, se o mundo acabasse naquele momento eu não iria me importar.

Sparks Fly– Felicidade

“I'm tryin' to put it all back together, I've got a story and I'm tryin' to tell everybody, I've got the kerosene and the desire. I'm trying to start a flame in the heart of the night […] I know the memories rushing into mind. I want to kiss your scars tonight, I'm laying here because you've got to try, you've got to let me in, let me in.” (Heartbeat – The Fray)

– Mel! Desça logo ou vocês vão se atrasar. – Judith gritou do andar de baixo e me olhei mais uma vez no espelho. Não estava feia, mas também não estava bonita o suficiente para encontrar Justin depois de dois anos.
Durante esse tempo ele veio visitar Pattie duas vezes, mas eu só ficava o observando de longe, pela janela do meu quarto ou pela da sala e quando ele parecia perceber me escondia rapidamente me lembrando das palavras que minha mãe havia proferido: não quero que você tenha mais nenhum contato com esse garoto Melanie.
Depois disso me afastei ainda mais da minha família, não os odiava, mas me sentia magoada por terem me obrigado a me separar de Justin.
– Já estou indo! – Gritei de volta e peguei minha bolsa que estava jogada em cima da cama.
Estava tão nervosa e tão ansiosa ao mesmo tempo, não sabia se ficava em casa tentando controlar a minha angústia até ele chegar ou se ia até o aeroporto e o enchia de abraços, qualquer escolha era desesperadora. Não conseguia acreditar que em menos de uma hora Justin ia estar de volta... Estar de volta ao lugar que ele nunca devia ter saído.
Desci as escadas rapidamente e encontrei Pattie sentada no sofá de casa me esperando impacientemente.
– Me desculpe por fazê-la esperar Pattie, me desculpe mesmo. – Disse assim que cheguei ao final da escada e ela sorriu amigavelmente pra mim.
– Tudo bem querida, Justin vai ficar muito feliz em ver você. – Assenti enquanto todo o sangue do meu corpo ia parar nas minhas bochechas e ela se levantou. – Muito obrigada pelo chá Judith.
– De nada dona Pattie. – Judith sorriu e pegou a caneca que estava na mão de Pattie. – Se comporte Mel. – Olhou autoritária para mim e sorriu.
– Eu sempre me comporto. – Disse por fim e ela voltou para a cozinha. – Vamos? – Perguntei para Pattie e ela concordou sorrindo.
Assim que saímos de casa tranquei a porta enquanto Pattie manobrava o carro, entrei no mesmo e finalmente fomos para o aeroporto, íamos chegar atrasadas, mas não estava tão ansiosa assim. Estava com medo, medo de ver como Justin estava e medo de já ser tarde demais para poder ajudá-lo. Passei praticamente a noite inteira em claro pensando no que dizer a ele quando finalmente nos víssemos, mas tinha certeza que não ia conseguir falar nada do que tinha treinado e no final acabaria chorando igual uma idiota na sua frente.
Pattie ligou o rádio e logo pude escutar a voz melódica de Mat Kearney invadir o carro, Here We Go não era uma música que eu queria escutar nesse momento, mas como já falei anteriormente; o mundo conspira contra mim às vezes.
Did you close your eyes as you walked away? / Você fechou os olhos como quando foi embora?
Did I get too close in the pouring rain? / Eu cheguei perto demais da chuva?
If there's one more chance for us here tonight / Se há mais uma chance para nós aqui hoje à noite
I'll take the long way 'round this time / Eu vou tomar o caminho mais longo desta vez.
We sing: / Nós cantamos:
Oh, love, it's easy if you don't try to please me / Ah, o amor, é fácil se você não tentar me agradar
If you don't want to see me anymore / Se você não quiser me ver mais
We sing out... / Nós cantamos alto...
Oh, oh
Here we go again / Uh oh, aqui vamos nós outra vez
I know how I lost a friend / Eu sei como perdi um amigo
We go 'round and 'round again / Nós damos voltas e voltas
Oh, oh, oh, oh

Mexi-me desconfortavelmente no banco, e tentei me manter concentrada nas árvores da estrada que passavam como flashes pelos meus olhos devido à alta velocidade do carro. Suspirei pesadamente e encostei minha cabeça na janela do carro fechando meus olhos em seguida.
– Pattie... Por que você ainda fala com meus pais? – Perguntei com a minha cabeça ainda encostada na janela e ela abaixou um pouco o volume do rádio.
Bem, essa sempre foi uma grande curiosidade minha... Meus pais sempre se referiam ao filho dela como um marginal depois que tudo aconteceu, e mesmo assim Pattie nunca deixou de ser amiga da nossa família.
– Seus pais só queriam te proteger Mel e eu... Eu faria a mesma coisa no lugar deles. – Olhou para mim por alguns segundos e mesmo não concordando, apenas assenti com a cabeça. – Dois anos já se passaram, Justin está melhor e está voltando para casa... Você deveria dar uma chance para eles de novo querida.
– Eu sinto falta da vida que nós tínhamos antes sabe? Das viagens, dos acampamentos, das festas de finais de anos que passávamos juntos... – Suspirei e encarei a estrada que estava na minha frente. – Eles andam tão distantes ultimamente.
– Tudo vai voltar ao normal agora. – Piscou para mim e sorri. Olhei para estrada e a ansiedade que estava sentindo ontem de noite voltou ainda pior, por que esse aeroporto tinha que ser tão afastado da cidade?
Depois de mais longos quinze minutos finalmente chegamos, um pouco atrasadas graças a minha demora, mas finalmente chegamos.
– Hum... Quer que eu espere aqui no carro? – Perguntei depois de Pattie estacionar o carro e abaixei a cabeça.
– Não, por quê? O prometido é você ir buscá-lo junto comigo. Aconteceu alguma coisa?
– Não... É só que... – Comecei a brincar com meus dedos e Pattie riu enquanto segurava a minha mão.
– Vai dar tudo certo, ok? Tente se acalmar. – Concordei a abri a porta do carro para sair. Pattie ativou o alarme e quando percebi ela já estava praticamente correndo para chegar até a entrada principal do aeroporto.
Naquele momento eu já não tinha mais controle sobre o meu corpo, meu coração batia freneticamente e por mais que tentasse acalmá-lo não conseguia, minha respiração estava desregulada e minhas mãos soando frio e tudo isso - inconscientemente, é claro – me faziam brincar com meus dedos descontroladamente, como se aquilo fosse realmente me ajudar. Não queria nem saber como meu corpo ia reagir quando finalmente o visse.
Consegui acompanhar os passos de Pattie, mas mesmo assim fiquei um pouco afastada. Ela ficou alguns segundos parada, provavelmente procurando Justin e assim que o viu sentado em um dos bancos do saguão seu rosto se iluminou com um sorriso e foi correndo abraçá-lo.
Minha vontade era de fazer a mesma coisa, abraçá-lo até não aguentar mais, até meus braços e minhas costelas doerem, mas não teria coragem suficiente para tal coisa.
Caminhei até onde eles estavam, mas mantive uma distância saudável. Só de sentir o cheiro do seu perfume, mesmo de longe, meu corpo se enrijeceu e ele mal sabe que se sorrisse na minha frente seria capaz de agarrá-lo ali mesmo... Não, eu não seria.
– Você não sabe como senti saudades, meu filho. – Pattie disse o apertando ainda mais nos seus braços e Justin levantou seu rosto para limpar as lágrimas que estavam no mesmo.
– Eu também mãe. – Ele suspirou e deu um beijo demorado na testa de Pattie.
Abaixei minha cabeça novamente e naquele momento o chão parecia ser a coisa mais interessante daquele aeroporto para mim, não tinha coragem nem de olhá-lo, mas sabia que teria que fazer isso em algum momento.
– Mel... – Ele chamou minha atenção e levantei a cabeça para olhá-lo, o que eu não deveria ter feito, é claro.
Justin estava bem mais alto do que antes e seu corpo com certeza já não era mais o mesmo, seu cabelo que antes era grande e jogado para o lado estava curto e um pouco bagunçado em cima, seus olhos me transmitiam segurança e seu rosto já não era mais como o de uma criança. Ele havia crescido, virando um homem e inexplicavelmente conseguiu ficar mais irresistível do que antes. Assim que terminei de olhá-lo senti meu corpo se esquentar e minhas bochechas se ruborizarem então rapidamente voltei a encarar o chão.
Tentar esconder o que sentia por ele, e tentar voltar a ser somente sua amiga de novo seria mais difícil do que eu havia pensado.
Justin segurou meu rosto delicadamente com uma mão e fez um pequeno carinho na minha bochecha, somente com aquele toque senti meu corpo inteiro se arrepiar e posso garantir; as coisas que estavam passando na minha cabeça não eram nem um pouco puras.
Fechei meus olhos tentando me controlar e uma lágrima escapou sorrateiramente dos meus olhos, mesmo sentindo uma vontade tremente de me jogar em cima daquele garoto e fazer as coisas mais pecaminosas que nunca ousei pensar algum dia, eu ainda estava angustiada e a vontade que estava de chorar me dominava completamente.
– Eu senti tanto sua falta, Jus. – Disse e quando dei por mim já estava pendurada em seu pescoço chorando descontroladamente, eu sabia que isso ia acabar acontecendo.
Ele envolveu minha cintura e quando percebi que meus pés não estavam mais no chão o abracei mais forte ainda, escondia meu rosto na curvatura do seu pescoço e pude sentir seu cheiro maravilho novamente.
– Eu também, pequena, eu também. – Ele sussurrou perto do meu ouvido e foi impossível não sorrir. Tinha certeza, que naquele momento eu era a pessoa mais feliz do mundo.
Justin deslizou uma de suas mãos pesadamente pelas minhas costas e senti meus pés baterem no chão, soltei meus braços do seu pescoço e me afastei novamente. Ele limpou meu rosto das lágrimas que havia derrubado – assim como havia feito com Pattie – e olhou para mim sorrindo.
– Continua a mesma baixinha chorona de antes. – Zombou de mim e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
– Algumas coisas nunca mudam. – Sorri de lado enquanto suspirava e ele assentiu. – Mas vejo que finalmente cortou aquele cabelo ‘à la Troy Bolton’. – Disse sugestivamente e cruzei meus braços olhando para ele irônica.
– As garotas me amam com qualquer tipo de cabelo. – “E como amam.” Pensei enquanto ele me olhava debochado e revirei os olhos.
– Acho que já podemos ir Pattie. – Olhei para ela que estava sentada em uma das cadeiras observando o movimento do aeroporto – que não era muito grande – e ela concordou.
[...]
A felicidade que estava sentindo não cabia dentro de mim e tinha certeza que ela já estava se esvaindo pelos meus poros. Passei o resto do meu dia trancada no quarto tentando estudar, já que teria prova de Biologia e História no dia seguinte, mas a única coisa que eu conseguia fazer era ficar sorrindo igual a uma idiota para as paredes do quarto. Queria ter passado à tarde com ele, mas tinha que colocar na minha cabeça que nossas vidas tinham mudado e que não podia fazer mais isso.
Não podia sair e simplesmente bater na porta da sua casa dizendo para ele pegar um casaco, pois iríamos ficar na praia durante a noite, como eu sempre fazia quando éramos mais novos. Primeiro porque Justin já tinha quase vinte anos e com certeza não gostaria de gastar mais o seu tempo comigo, segundo porque tinha duas provas amanhã na escola e teria que acordar cedo, terceiro porque não sabia mais como me portar na sua presença, quarto porque meus pais com certeza surtariam, mesmo depois de terem relaxado um pouco, eles surtariam e quinto porque não tinha coragem suficiente nem para olhá-lo direito, imagine passar algumas horas com ele.
Bufei e levantei da minha cama, fiquei alguns minutos parada na frente do espelho e só assim percebi como estava sendo patética. Passei dois anos sofrendo por uma coisa não deveria sentir e agora que tinha o meu melhor amigo de volta à cidade, eu fico trancada no meu quarto pesando em coisas que havia prometido à mim mesma parar de pensar enquanto Justin estivesse aqui.
Estava com a mesma roupa que tinha colocado de manhã, meu cabelo estava um pouco bagunçado e meu rosto um pouco amassado. Peguei uma roupa qualquer dentro do closet e fui tomar um banho rápido, ainda eram oito horas da noite e não ia ficar trancada em casa, mesmo que tivesse que sair sozinha. Terminei de calçar meus tênis e bateram na porta do meu quarto.
– Pode entrar. – Disse e minha mãe colocou só a cabeça para dentro do quarto.
– Você tem visitas, não demore. – Concordei e ela fechou a porta em seguida. Annie com certeza não era, já que mal nos falávamos fora da escola e Andrew, bem não via Andrew a mais de duas semanas quase, e se fosse ele teria mandado uma mensagem avisando que passaria aqui.
Peguei meu celular que estava debaixo do meu travesseiro e o guardei no bolso da minha calça, desci as escadas e meu pai estava assistindo jornal na televisão enquanto minha mãe preparava o jantar.
– Não demore, você tem que jantar ainda. – Escutei minha mãe gritar da cozinha e finalmente sai de casa. Tranquei a porta de casa e quando me virei vi Justin sentado em uma das cadeiras de balanço me olhando e sorrindo.
– Acho melhor você pegar um casaco porque vamos para a praia essa noite. – Sorriu maroto enquanto se levantava e senti minhas bochechas esquentarem. Justin realmente não existia.